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Minas em Foco

Pelo menos 18 mulheres denunciam ginecologista por estupro em Belo Horizonte

Pelo menos 18 mulheres atendidas pelo médico Edilei Rosa de Novaes, de 74 anos, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, prestaram queixas na polícia por estupros durante consultas realizadas no Hospital da Mulher e Maternidade Santa Fé, bairro de Santa Teresa.

As denúncias surgiram após o ginecologista ser preso em decorrência da queixa de uma paciente, que sofreu importunação sexual durante uma consulta no mês de novembro. Na ocasião, ela foi conversar com o médico por estar sentindo fortes dores após implantar um DIU. A paciente relatou que Edilei tentou beijá-la e o namorado dela, que estava esperando em uma sala ao lado, chamou a polícia.

médico foi afastado das atividades desde o mês de novembro, quando o primeiro caso surgiu. Ele não foi expulso do quadro de profissionais do hospital até o momento. A defesa dele alega que o homem tem quase 50 anos de profissão sem se envolver em casos do tipo.

Relembre

As acusações contra o médico vieram à tona no dia 27 de novembro, depois que uma jovem, de 22 anos, contou que foi assediada pelo profissional. O ginecologista teria dito: “Ei loirinha, deu química” e “toda loirinha gosta de um negão”, fazendo referência ao namorado dela, que estava no local. 

Após iniciar a consulta, o idoso teria feito um exame de toque na vítima, momento em que chegou a dizer “que periquitinha quente”. Depois disso, ela teria se levantado. O ginecologista, em seguida, teria segurado ela pelo braço, tentando beijá-la. O suspeito pediu, então, que a vítima ligasse para marcar uma nova consulta, completando que só ele cuidaria dela.

Suspensão

Por nota, o Hospital da Mulher e Maternidade Santa Fé informou que afastou o médico das atividades imediatamente após tomar conhecimento das denúncias. “Com o desdobramento legal do caso até o momento, o hospital suspendeu por tempo indeterminado todas as atividades do profissional (consulta, plantão e cirurgias)”, diz o texto. 

Ainda conforme o hospital, se as denúncias ficarem comprovadas, a instituição cumprirá o que determina o regimento interno, que pode levar à expulsão definitiva do médico dos quadros do hospital. “Além disso, ato administrativo da comissão de ética enviará relato ao Conselho Regional de Medicina (CRM-MG) para as medidas cabíveis no âmbito profissional. Ressaltamos que o hospital não prejulgará o profissional, tendo seu afastamento até o momento caráter preventivo”, completa. 

Fonte: IG Nacional

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Por Jeferson Sputnik Jornalista RTP 0021471/MG

Jornalista RTP 0021471/MG Radialista Social Media Mais de 100 milhões de acessos em 2022 Assessor parlamentar Câmara dos Deputados Brasília Sangue A Positivo