Ministério Público de Minas Gerais Denuncia 27 Indivíduos por Envolvimento em Pirâmide Financeira em Unaí, Belo Horizonte, Contagem, Guanhães, Belém/PA e Brasília/DF
Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) revela denúncia contra suspeitos de estelionato, crime contra a economia popular, gestão fraudulenta e organização criminosa, após desmantelamento de complexo esquema piramidal na região.
Grande Investida contra Esquema de Pirâmide Financeira em Unaí
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo Paracatu, anunciou uma ação determinante ao denunciar 27 indivíduos por suposto envolvimento em um sofisticado esquema de pirâmide financeira na cidade de Unaí, situada no Noroeste do Estado.
Acusações Abrangentes de Crimes Financeiros e Organizados
As acusações feitas pelo MPMG abrangem uma série de crimes graves, que incluem estelionato, delitos contra a economia popular, gestão fraudulenta e envolvimento em organização criminosa. A denúncia recai sobre alegações de que os denunciados teriam operado em torno de empresas como a Embaixador Investimentos e a Embaixador Bank, prejudicando cerca de 98 vítimas até o momento.
Ação Enérgica contra Práticas Enganosas
O Gaeco demonstra firmeza em seu compromisso de erradicar esquemas de pirâmide financeira e práticas fraudulentas que exploram a confiança das pessoas e causam danos financeiros significativos. A ação coordenada com a Polícia Civil, intitulada de Operação Mercadores do Templo, desarticulou a estrutura complexa da pirâmide financeira, resultando em apreensões de bens de alto valor e criptomoedas.
Alvos da Justiça e Medidas Necessárias
O MPMG busca a prisão preventiva de quatro dos denunciados, incluindo o líder do grupo, conhecido como “embaixador”, além da alienação antecipada dos bens apreendidos e da liquidação das criptomoedas recuperadas. A denúncia também enfatiza a possibilidade de interferência nas investigações, com a tentativa de intimidação de testemunhas e pessoas ligadas ao processo.
A Persuasão da Fé como Ferramenta de Fraude
A investigação revelou que os suspeitos usavam a fé como meio principal de atrair investidores para os serviços financeiros supostamente oferecidos. O líder do grupo apresentava-se como um indivíduo piedoso e honesto, utilizando passagens bíblicas, linguagem religiosa e até músicas gospel para convencer as vítimas a investirem suas economias nas atividades fraudulentas.
Promessas Irreais e Consequências Complexas
As empresas do grupo criminoso supostamente ofereciam serviços financeiros com promessas de lucros ilusórios, atraindo investidores com a perspectiva de juros exorbitantes. No entanto, a investigação descobriu que os métodos empregados pelos denunciados são semelhantes aos das grandes organizações criminosas, conhecidos como “Esquemas Ponzi” ou pirâmides financeiras, que operam em estruturas complexas e prejudicam um grande número de pessoas.
Este artigo foi elaborado com base em informações divulgadas pelo Ministério Público de Minas Gerais e fontes oficiais da investigação.
Por: Jeferson Sputnik, jornalista/ Fonte: MPMG
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