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Minas em Foco

Secretário de Saúde do Estado de Minas Gerais, Dr. Fábio Baccheretti, visitou o ”Centro de Hemodiálise de João Pinheiro”

 Hospital Municipal Antônio Carneiro Valadares, no município de João Pinheiro, na macrorregião Leste, recebeu a visita do secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Bacheretti, no dia 7 de julho de 2023. Um dos locais visitados foi o setor de hemodiálise do hospital que, quando estiver em funcionamento, pretende atender 120 pacientes para casos de hemodiálise e 20 pacientes para casos de diálise peritoneal e será referência para a microrregião de João Pinheiro, da qual fazem parte Brasilândia de Minas, Lagoa Grande e João Pinheiro.

O secretário Fábio Baccheretti reforçou a importância para a região do novo serviço, já que os pacientes irão se deslocar menos. “É muito importante diminuir esses vazios assistenciais para que essas pessoas que fazem hemodiálise três vezes por semana, façam os procedimentos mais perto de casa”, ressaltou. Para possibilitar este atendimento à população, o Governo de Minas Gerais destinou um total de R$2.494.433,94 da Política de Atenção Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Valora Minas).

Um exemplo é o caso de Josias Gomes da Silva, morador de Cana Brava, distrito de João Pinheiro, que contará com o serviço de hemodiálise mais perto de casa. Josias relata que, atualmente, sai por volta de 6 horas da manhã, três vezes por semana para ir até Patos de Minas para realizar a hemodiálise e retorna por volta de 20 horas. “Nossa turma tem por volta de 20 pessoas que percorrem essa mesma distância e é muito importante para todos nós fazermos o procedimento aqui”.

O prefeito de João Pinheiro, Edmar Xavier Maciel, afirmou que assumiu, juntamente com o Governo de Minas, “o compromisso de quase 2,5 milhões de reais para implantar a hemodiálise que irá atender Brasilândia de Minas, João Pinheiro e Lagoa Grande e tirar do sofrimento pessoas que viajam de 300 ou até 500 km para fazer uma sessão de hemodiálise”.

Cidadão Honorário de Paracatu

Em Paracatu, o secretário Fábio Baccheretti, recebeu, no dia 7/7, o título de Cidadão Honorário durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores pelos serviços prestados ao município em prol da saúde pública. O título de Cidadania Honorária é concedido exclusivamente a pessoas que não tenham nascido no município e contribuído de forma significativa para a cidade. O agraciado passa a ser considerado um conterrâneo com essa honraria.

De acordo com o prefeito de Paracatu, Igor dos Santos, “é uma honra enorme ter esse novo cidadão paracatuense, um cidadão de tanta relevância, Paracatu hoje tem o senhor Fábio como um amigo, para gente construir essas conexões novas e projetos novos, e ampliar o que nossa cidade espera”.

Hemodiálise é o procedimento através do qual uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento retira do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o organismo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina.

Quem necessita fazer esse tratamento?

A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico especialista em doenças dos rins (nefrologista). É possível começar o tratamento para insuficiência renal com medicamentos que controlam os sintomas e estabilizam a doença. Nos casos em que os remédios não são suficientes e a doença progride, pode ser necessário iniciar a hemodiálise. Esta decisão é tomada em conjunto com o paciente e o seu médico nefrologista. A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mas sim, substituir a função dos rins que estão com seu funcionamento prejudicado.

Como é feita a hemodiálise?

A diálise é realizada por meio da filtração do sangue que é retirado pouco a pouco do organismo através de uma agulha especial para a punção da fístula arteriovenosa (FAV). FAV é uma ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a finalidade de tornar a veia mais grossa e resistente para que as punções possam ocorrer sem complicações. A fístula pode ser feita com as próprias veias do indivíduo ou com materiais sintéticos. É preparada com uma pequena cirurgia no braço ou na perna, executada por um cirurgião vascular e com anestesia local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes do início da hemodiálise.

A diálise também pode ser feita por meio de um cateter (tubo) inserido numa veia do pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que ainda não têm a fístula mas precisam fazer diálise. Os principais problemas relacionados ao uso do cateter são a obstrução e a infecção, o que muitas vezes obriga a sua retirada e o implante de um novo cateter para que as sessões possam continuar. As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais, no mínimo 3 vezes por semana e cada uma tem duração de aproximadamente 3-4 horas.

Há desconforto durante a hemodiálise?

Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes, pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão deve ser sempre realizada na presença de um médico e uma equipe de enfermagem. Geralmente esses sintomas acontecem quando o paciente tem muito líquido para remover do seu corpo naquela sessão de hemodiálise. Dessa forma, é importante seguir as recomendações da equipe médica para evitar o ganho excessivo de peso entre os dias das sessões para que haja maior conforto e menos intercorrrências durante sua realização.

Restrições dietéticas

A quantidade de líquidos ou de alimentos que pode ser ingerida por pacientes com insuficiência renal varia de pessoa para pessoa e depende do seu estado nutricional, da quantidade de urina que ele ainda produz e de outros fatores, como a presença de doenças associadas (diabetes, por exemplo).

Vantagens da hemodiálise na insuficiência renal avançada

Ao iniciar o tratamento o paciente perceberá uma melhora significativa nos sintomas que apresentava, como: falta de apetite, indisposição, cansaço, náuseas, dentre outros. Adicionalmente, serão reduzidas as restrições dietéticas impostas antes de começar a fazer hemodiálise e perceberá, em geral, uma melhora na sua qualidade de vida.

Pacientes com insuficiência renal necessitam de acompanhamento multidisciplinar, com nutricionistas, enfermeiros, médicos, ou outros profissionais que sejam necessários.

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Por Jeferson Sputnik Jornalista RTP 0021471/MG

Jornalista RTP 0021471/MG Radialista Social Media Mais de 100 milhões de acessos em 2022 Assessor parlamentar Câmara dos Deputados Brasília Sangue A Positivo