Entidades propõem solução para monitoramento de águas no Noroeste de Minas
Parceria entre Sebrae, IGAM, irrigantes e empresas de tecnologia busca criar metodologia para estruturar um sistema de monitoramento por Telemetria na Bacia do Entre Ribeiros
Uma solução definitiva para o monitoramento de águas e a concessão de novas outorgas para irrigação em áreas de conflito em Minas Gerais está sendo estruturada em um projeto piloto na Bacia do Entre Ribeiros, região Noroeste de Minas Gerais. A proposta, que está sendo elaborada entre o Sebrae Minas, Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), irrigantes e empresas de tecnologia, visa criar uma metodologia para estruturar um sistema de verificação do uso da água através da telemetria.
O monitoramento por telemetria, que realiza medições e coleta de dados e os envia por satélite ou internet a uma central, é uma exigência do IGAM para a concessão de novas outorgas em 2020. Entretanto, a implementação do sistema exige um grande investimento por parte dos produtores rurais, expertise de empresas com condições de oferecer o serviço e infraestrutura tecnológica do próprio IGAM com capacidade para receber e armazenar os dados fornecidos pelos irrigantes.
“O IGAM quer automatizar esse processo de monitoramento da vazão de água por meio da Telemetria, porém, quando os produtores foram implantar, tiveram dificuldades em contratar empresas especializadas em controlar o uso da água”, explica a analista de agronegócios do Sebrae Minas, Fabiana Santos Vilela. Segundo ela, como ainda não há uma metodologia para implementar o serviço, será realizado um estudo de campo para encontrar uma solução para a realização do serviço e melhorar a gestão dos recursos hídricos no Estado.
Para começar a levantar a realidade do local foram convidadas seis empresas de monitoramento de água para montar alguns experimentos. “A ideia é que cada empresa instale seu sistema de monitoramento (protótipos) em algumas propriedades da bacia do Entre Ribeiros, que serão nossas Unidades Demonstrativas de Sistemas. Assim, poderemos avaliar a melhor resposta e validar o melhor produto, levando em conta o menor custo de implantação, de operação e de manutenção”, revela Fabiana.
Todo experimento será acompanhado por pesquisadores, analistas do Sebrae, especialistas das empresas e pelo IGAM/SEMAD, tendo como resultado a obtenção da metodologia de monitoramento. A expectativa é que ao final de todo o projeto, o sistema seja reproduzido em outras bacias hidrográficas de Minas Gerais.
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