Profissional de Saúde é Preso por Importunação Sexual em Hospital de São Gotardo
Suspeito de 34 anos teria aproveitado exame de tomografia para assediar paciente; PCMG efetuou a prisão em flagrante dentro da unidade de saúde.
O que deveria ser um momento de cuidado e vulnerabilidade técnica transformou-se em um trauma para uma mulher de 47 anos em São Gotardo, no Alto Paranaíba. Na última segunda-feira (22/12), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante um profissional da saúde, de 34 anos, sob a acusação de praticar importunação sexual contra a paciente durante um atendimento em um hospital público da cidade.
A denúncia surgiu após a vítima procurar a delegacia para relatar o comportamento abusivo do suspeito durante a realização de um exame de tomografia. Segundo o depoimento da mulher, o profissional não apenas proferiu comentários de teor inapropriado, como também utilizou informações pessoais do prontuário médico para fins indevidos e realizou contato físico sem o seu consentimento.
A audácia do investigado foi além do ambiente hospitalar: após o término do exame, ele teria enviado uma mensagem direta para a vítima. Diante da gravidade dos relatos e da evidência digital, os policiais se deslocaram imediatamente até a unidade de saúde, onde localizaram o homem e efetuaram a prisão.
Compromisso com a Proteção e Rigor Legal
O caso está sob a responsabilidade do delegado Guilherme Campos, que reafirmou a tolerância zero da instituição diante de abusos praticados por quem detém o dever de cuidar:
- Prisão em Flagrante: O suspeito foi detido no exercício de suas funções após a confirmação dos indícios de abuso.
- Encaminhamento: Finalizados os procedimentos na Polícia Judiciária, o homem foi conduzido ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.
- Investigação: A PCMG segue apurando se houve outras vítimas ou se o comportamento era recorrente dentro da instituição.
Este episódio levanta um debate urgente sobre a segurança do paciente e a ética inegociável na saúde pública. Quando a autoridade técnica é usada como ferramenta de assédio, a punição exemplar torna-se a única via para restaurar a confiança na instituição.

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