A Caçada Continua: Como a Polícia de Minas Gerais Aprofunda a Luta Contra o Tráfico em Unaí

Uma nova ofensiva do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em conjunto com as polícias Civil e Militar, acaba de dar um novo passo crucial na desarticulação de uma perigosa rede de tráfico de drogas em Unaí. A Operação “Os Remanescentes – 2ª Fase”, deflagrada nessa quarta-feira, 13 de agosto, mostra que, mesmo após uma grande ação em junho, a batalha contra o crime organizado está longe de acabar.

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Uma teia de crimes e novas prisões

O trabalho do GAECO Regional de Paracatu e da Promotoria de Justiça de Combate ao Crime Organizado de Unaí se intensificou após a primeira fase da operação, realizada em 17 de junho. Naquela ocasião, mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos, inclusive contra o líder do grupo. No entanto, o prosseguimento das investigações revelou que a organização era mais complexa e ramificada do que se imaginava, com outros integrantes buscando manter o domínio do tráfico na cidade.

É justamente essa a razão do nome da operação: os “remanescentes” do grupo criminoso original, que tentavam se reerguer e fortalecer o esquema. A segunda fase da operação resultou no cumprimento de sete mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão. Além disso, foram adotadas medidas cautelares importantes, como o bloqueio de contas bancárias usadas para lavar o dinheiro ilícito, demonstrando que a ação não visa apenas prender os criminosos, mas também sufocar suas finanças.

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De 2024 até hoje: um legado de combate ao crime

A Operação “Os Remanescentes” é um desdobramento direto da “Operação Tráfico Zero”, realizada em 2024. A “Tráfico Zero” desvendou uma complexa estrutura de tráfico de drogas em Unaí, e agora, a investigação se concentra em novos alvos.

A continuidade dessas operações sinaliza a persistência das forças de segurança em desmantelar o crime organizado na região. Mas também levanta uma reflexão importante: a cada estrutura criminosa desarticulada, novos grupos surgem para ocupar o espaço. A luta, portanto, exige uma vigilância constante e ações cada vez mais estratégicas e coordenadas.

O que mais será necessário para acabar de vez com o poder dessas organizações criminosas?