O caso aconteceu em João Pinheiro, no noroeste mineiro, na última segunda-feira (15), Foi apurador pela equipe de Jornalismo do Sputnik Voz do Povo, que agressora reclamava de demora para receber atendimento dos profissionais do hospital.

A direção do hospital municipal, foi solicitada pela vítima a ceder as imagens das câmeras de monitoramento do Pronto Socorro da cidade de João Pinheiro, para a mesma representar como prova da agressão que mostra o momento em que a enfermeira foi agredida por uma acompanhante de um paciente que aguardava atendimento no pronto socorro. O Sputnik Voz do Povo obteve acesso às imagens na tarde desta quinta-feira (18), após as imagens serem compartilhadas em grupos de WhatsApp.

OCORRÊNCIA POLICIAL

A policia Militar (PM), foi solicitada a comparecer ao hospital municipal, onde a enfermeira, vítima da agressão relatou que ao atender um paciente que a autora estava acompanhando, que de repente a agressora começou a gritar, nesse momento ela advertiu a autora sobre o local e respeito aos funcionários do hospital deveria ser mantido, nesse momento a autora desferiu um tapa na altura da nunca da vítima.

A policia militar, então encaminhou as duas para o quartel da (PM), onde foi registrado um “Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) é um registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo, ou seja, os crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima cominada em até 02 (dois) anos de cerceamento de liberdade ou multa”.

A VÍTIMA

Em depoimento a enfermeira F.V.S, de (30) anos, relatou a polícia militar, que estava atendendo os pacientes no pronto socorro, quando a autora chegou com um paciente e começou a dizer que as enfermeiras estavam atoa. A enfermeira então teria respondido “TODAS AS ENFERMEIRAS ESTÁ ATENDENDO”, e pediu para a autora aguardar, a autora então foi atrás da vítima reclamando. Ela relatou ainda que nesse momento ela deu as costas para autora, pois tinha que continuar com os atendimentos, foi quando ela foi agredida. E mesmo com a agressão a mesma permaneceu no local, a enfermeira foi atendida pelos colegas de trabalho.

DEPOIMENTO DA AGRESSORA

A autora Z.S, de (54) anos, em depoimento relatou que o paciente e morador de rua e não são parentes. Relatou também que chegou ao hospital com o homem para ele ser atendido, mas que estavam demorando atendê-los. Ela relatou ainda que teria apenas questionado a enfermeira, e que teve uma má resposta da profissional e que com raiva perdeu a cabeça e acabou desferindo o tapa contra a vítima, ela relatou que estaria muito arrependida da atitude e com vergonha.

As duas foram orientadas, estando a situação com os ânimos das duas mais acalmados foram liberadas.

O caso seguira na justiça e já tem audiência marcada