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Perseguição Criminosa em Uberlândia: Polícia Civil Conclui Inquérito e Indica Homem por Estupro Contra Mãe

Vítima de 26 anos foi abordada em rua deserta após deixar a filha na escola. Identificado por câmeras de segurança, suspeito negou a agressão, mas foi indiciado por violência sexual pela Delegacia da Mulher.

O Triângulo Mineiro foi palco de um crime sexual chocante no início da tarde de segunda-feira (24), em Uberlândia. Uma mulher de 26 anos, que retornava da escola após deixar a filha, teve sua rotina interrompida por um ato de extrema violência. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) agiu rapidamente no caso, concluindo o inquérito e indiciando o suspeito pelo crime de estupro.

A vítima percebeu o que muitas mulheres temem: estava sendo seguida. O ataque ocorreu em uma rua pouco movimentada, onde o agressor a surpreendeu e a atacou.

O crime, detalhado no boletim de ocorrência, demonstra a natureza da violência sexual:

  • A Agressão: O indivíduo abordou a vítima, segurando-a pelo pescoço, e forçou a introdução da mão por baixo de seu vestido, configurando o ato libidinoso. Ele fugiu do local em seguida, após beijar o rosto da mulher.
  • As Provas: Câmeras de segurança registraram toda a ação, tornando-se peças-chave na investigação. Com a análise das imagens, o suspeito foi prontamente identificado pela PCMG.

O agressor se apresentou espontaneamente na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), onde tentou negar o crime, alegando que apenas tentou se aproximar da vítima.

A delegada responsável pelo caso, Daniela Novais Santana, foi enfática ao desmentir a versão do agressor: “A conduta configura o crime de estupro, previsto no artigo 213 do Código Penal, uma vez que houve violência e ato libidinoso sem consentimento.” A versão do suspeito foi totalmente contrariada pelas imagens de segurança e pelo relato detalhado da vítima.

Apesar da gravidade do crime e da confissão do agressor (em que o inquérito foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário), o suspeito não permaneceu preso no momento de sua apresentação. Isso ocorreu porque não havia situação de flagrante – a prisão só é automática quando o crime está sendo cometido ou logo após. Caberá agora ao Poder Judiciário analisar o inquérito e decidir sobre a expedição de mandado de prisão preventiva.

  • Acolhimento à Vítima: A PCMG, por meio da Deam, garantiu o acolhimento especializado à mulher, que foi encaminhada para receber apoio multidisciplinar no Núcleo de Atenção Integral a Vítimas de Agressão Sexual (Nuavidas), do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. Este suporte é vital para a recuperação física e psicológica.

O indiciamento do agressor pela Polícia Civil de Uberlândia é um passo importante na busca por justiça para a vítima. A rapidez na identificação do criminoso, graças à colaboração das câmeras de segurança, mostra a eficácia da tecnologia no combate a este tipo de violência.

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Por Jeferson Sputnik Jornalista RTP 0021471/MG

Jornalista RTP 0021471/MG Radialista Social Media Mais de 100 milhões de acessos em 2022 Assessor parlamentar Câmara dos Deputados Brasília Sangue A Positivo

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