PCMG na Linha de Frente: 337 Animais Resgatados em Minas na Megaoperação Nacional Contra o Tráfico de Fauna
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu 51 mandados de busca e apreensão em nove municípios, desarticulando um núcleo da rede criminosa que atua entre Bahia, Minas e Rio de Janeiro. A Operação Libertas, que uniu 11 estados, resgatou 755 animais no total e prendeu 19 pessoas.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) teve participação crucial na Operação Libertas, deflagrada na quarta-feira (29/10). A força-tarefa, que contou com Ministérios Públicos, Polícias Ambientais e órgãos de fiscalização de 11 estados, tinha como foco a repressão ao tráfico de animais silvestres e suas ramificações criminosas.
A atuação da PCMG foi essencial para o sucesso da operação em território mineiro, que cumpriu 51 mandados em municípios como Betim, Montes Claros, Almenara, Divisópolis, Juiz de Fora, São Miguel da Anta, Rio Pomba, Cataguases e Desterro de Melo.
- Prisões: Três pessoas foram presas em flagrante por crimes ambientais e correlatos.
- Resgate de Fauna: Um total de 337 animais silvestres foram resgatados, sendo:
- 313 aves
- 16 répteis
- 8 mamíferos
- Apreensões: A PCMG apreendeu 18 celulares e 20 gaiolas, além de lavrar 16 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) por crimes de menor potencial ofensivo.
- Crimes Investigados: Segundo o delegado Pedro Ribeiro de Oliveira Sousa, a investigação mirava crimes como venda e receptação de animais, falsificação de selo público (anilhas), maus-tratos e introdução de espécimes exóticas.
A Operação Libertas, coordenada pelo MPMG e Abrampa, teve o seguinte balanço geral nos 11 estados participantes:
- Alvos: 84 alvos de traficantes e receptadores.
- Prisões: 19 pessoas presas (12 em flagrante).
- Animais Resgatados: 755 animais (a maioria aves, como trinca-ferros e curiós, e espécies ameaçadas como papagaios e araras).
- Outros Crimes: Além do tráfico, foram descobertos crimes como lavagem de dinheiro, organização criminosa, e porte ilegal de arma de fogo.
O sucesso da operação reforça o compromisso das instituições públicas no combate ao crime ambiental, desarticulando redes que atuavam na rota interestadual do tráfico entre Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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