Sete Indiciados pela Morte de Jovem em Patos de Minas: Polícia Conclui Inquérito e Aponta Ligação com Facção Criminosa

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta quinta-feira (3/4), o inquérito sobre o brutal assassinato de um jovem de 18 anos em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Sete pessoas foram indiciadas por envolvimento no crime, que incluiu sequestro, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e participação em organização criminosa armada.

Crime Premeditado e Motivação Ligada ao Crime Organizado

As investigações apontam que os suspeitos pertencem a uma facção criminosa e estavam envolvidos em uma disputa violenta com um grupo rival. O homicídio teria sido motivado por desavenças entre os grupos e pelo envolvimento da vítima com ex-namoradas de integrantes da organização criminosa.

A vítima foi atraída para uma emboscada após ser convidada para a casa de supostos amigos. No local, foi sequestrada e levada a outro endereço, onde foi executada com extrema violência. Após o crime, os suspeitos ocultaram o corpo, dificultando sua localização pelas autoridades.

Justiçamento e Antecedentes Criminais

De acordo com a polícia, o assassinato seguiu um padrão conhecido como “justiçamento”, em que facções aplicam punições à margem da lei. Além disso, um dos indiciados já havia tentado matar a mesma vítima dias antes, no dia 14 de janeiro.

Outros envolvidos no crime também possuem um histórico de violência. Um dos suspeitos é apontado como autor de um homicídio ocorrido em 1º de dezembro de 2024. Três outros indiciados foram presos no dia 5 de fevereiro, após trocarem tiros com a polícia. Na ocasião, eles estavam em um carro clonado e planejavam sequestrar e executar outras duas pessoas.

Investigações Continuam

A Polícia Civil segue com as diligências para identificar outros possíveis envolvidos no crime. O caso reforça a preocupação das autoridades com o avanço da atuação de facções criminosas no interior de Minas Gerais e a necessidade de medidas rigorosas para combater essas organizações.

A população pode colaborar com informações sigilosas por meio dos canais oficiais da Polícia Civil.

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