Universitários denunciam ameaça de massacre no Campos de Química da UFRRJ e um estudante é preso

As ameaças de massacres em escolas e universidades têm causado pânico em alunos, pais e professores. Desta vez o alvo seria o campus de Química da Universidade Federal Rural do Rio (UFRRJ), em Seropédica (baixada fluminense).

Um print de tela de uma conta criada no Twitter estaria circulando desde ontem, 04 de abril, onde o conteúdo falava sobre um massacre que aconteceria na instituição na próxima segunda-feira (10) e com teor racista, homofóbico e machista à direção da instituição pública de ensino superior do Estado do Rio de Janeiro, a UFRRJ.

Agentes da Delegacia Policial de Seropédica, na Baixada Fluminense, onde fica o campus da Rural, receberam informações sobre o caso e o conteúdo das mensagens e iniciaram um trabalho de investigação e inteligência. As conversas foram divulgadas nas redes sociais.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito confessou o crime, e ao que tudo indica, ele agia sozinho.

Em nota, além de informar sobre a prisão do estudante suspeito, a Administração Central da Universidade Federal do Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ, disse que está tomando todas as providências administrativas necessárias para o melhor encaminhamento do caso. A universidade informou ainda que as atividades acadêmicas e administrativas serão realizadas normalmente na semana que vem, a partir de segunda-feira.

Em nota, a UFRRJ informou, ainda na segunda-feira (3), que havia notificado as polícias Civil e Federal – em reiteração às denúncias feitas pela Direção do Instituto de Química (IQ) – solicitando a investigação do caso, com vistas à punição dos responsáveis dentro do rigor previsto na legislação. 

“Assim que obtivermos informações mais precisas das autoridades policiais sobre a investigação a ser aberta, voltaremos a informar a comunidade universitária”, disse a Rural em comunicado.

Procurada, a Polícia Civil informou que 48ª DP (Seropédica) também investiga o caso. “Diligências estão em andamento para esclarecer os fatos”, concluiu.

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