Pai que matou a filha de três meses em Buritis por se irritar com o choro é preso no DF

Um homem, de 23 anos, foi preso após matar a própria filha, de três meses, em Buritis, no Noroeste de Minas Gerais. Segundo informações, o suspeito matou a bebê por ter ficado irritado com o choro dela. O crime aconteceu no último dia 3 de setembro, e a prisão aconteceu nessa última quarta-feira (16) no Distrito Federal.

Na época, a criança chegou desacordada na Unidade Mista de Saúde da cidade. O homem disse que a menina havia caído do sofá. No entanto, os médicos constataram lesões no corpo dela que não condiziam com os relatos. A menina precisou ser transferida para um hospital de Brasília, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A versão do suspeito não convenceu a Polícia Civil, que desconfiou da frieza apresentada pelo pai. Testemunhas contaram que enquanto a mãe da criança estava desesperada ao chegar no hospital, o suspeito agiu de forma tranquila. No momento das agressões,  a mãe estava trabalhando e deixou a criança sob os cuidados do pai.

Dias após o crime, ele acabou confessando à mulher que havia matado a filha. Ele alegou ter sentido uma raiva intensa com a criança. Com isso, ela foi até uma delegacia e o denunciou. O suspeito fugiu e a Polícia conseguiu descobrir seu paradeiro neste mês. Após uma campana de cinco dias, ele foi preso no  Alameda Shopping, no Distrito Federal. 

Em entrevista a jornais locais de Buritis, a delegada Vanessa Araújo, falou sobre o crime.  “Esse caso teve muita repercussão pela crueldade do fato, o pai matou a própria filha de três meses, após um acesso de raiva, um descontrole. A mãe saiu para trabalhar e ele ficava cuidando da criança. O pai acabou tendo essa atitude, mas ele não revelou imediatamente para a mãe”. 

De acordo com a delegada, “o laudo de local e a perícia no corpo da criança foram fundamentais para elucidação dos fatos”.

“Ela tinha diversas lesões no crânio, afundamento, rachadura e outras lesões pelo corpinho, também no braço e nas mãos”, concluiu Araújo.  

O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça.

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