fbpx
Últimas notícias

Bolsonaro comunista? Na Rússia, presidente é obrigado a levar flores a soldados soviéticos

Presidente cumpriu protocolo para chefes de Estado em visita à Rússia; no Brasil, ele diz combater o comunismo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, na manhã desta quarta-feira (16), de uma cerimônia em que colocou flores no Túmulo do Soldado Desconhecido, monumento que homenageia soldados comunistas mortos na 2ª Guerra Mundial.

No evento, que é protocolo diplomático para chefes de Estado que visitam a Rússia, Bolsonaro acompanhou militares russos, que carregavam uma coroa de flores com o desenho da bandeira do Brasil. O fato é irônico, já que, no Brasil, o presidente diz que atua para “combater o comunismo”.

O Túmulo do Soldado Desconhecido é uma homenagem a soldados e combatentes que prestaram serviços fora de sua terra natal. A solenidade teve com uma marcha da Guarda de Honra russa e um minuto de silêncio em homenagens aos soldados mortos em operações militares.

Depois da entrega da coroa de flores em uma espécie de pedestal, o Hino Nacional brasileiro foi executado, na presença de Bolsonaro. No final do evento, todas as autoridades presentes se posicionaram para uma foto.

Os ministros Carlos Alberto França (Relações Exteriores), general Walter Braga Netto (Defesa), general Luiz Eduardo Ramos (Secretária-Geral da Presidência da República) e general Augusto Heleno (Ministro do Gabinete de Segurança Institucional), acompanharam o presidente.

Confusão ideológica

O ex-ministro das Relações Exteriores de Bolsonaro, Ernesto Araújo, criticou a viagem do presidente à Rússia. Segundo ele, “o Brasil está mostrando uma preferência pela Rússia. Neutralidade é você visitar ou os dois que estão em conflito ou nenhum”

Por outro lado, o ex-chanceler petista Celso Amorim defendeu a viagem como uma mostra de independência perante os Estados Unidos. A visita de Bolsonaro já estava agendada desde 2021, e, para o ex-ministro, recuar do encontro seria “sinal de submissão” aos interesses estadunidenses.

Pesquisadores ouvidos pelo Brasil de Fato afirmam que, ao contrariar os Estados Unidos e manter viagem oficial à Rússia durante a maior crise de segurança na Europa nas últimas décadas, Bolsonaro tenta mudar sua política externa. O plano, todavia, chega tarde e não é suficiente para reverter o desgaste criado ao longo de seu governo. 

A viagem ganhou novos contornos com a escalada da tensão entre Ucrânia e Rússia. A Casa Branca argumenta, sem trazer evidências ,que os militares russos podem atacar a qualquer momento e, junto com Japão, Holanda e Coreia do Sul, pediram que seus cidadãos abandonem a Ucrânia. 

O Kremlin nega qualquer intenção bélica na disputa que também envolve os limites da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a venda de gás russo para a Europa e a situação de áreas rebeldes pró-Rússia que estão em guerra civil na Ucrânia.

Mais informações no programa “Impacto Notícias”, a partir das 11Hrs. Acompanhe pelo link https://sputnikvozdopovo.com.br/sertafm e também pela SertaFM 101,5.

Gostou do nosso portal de notícias?

Então siga o canal do YouTubereceba notícias diariamente através do WhatsApp (CLIQUE AQUI). Para ler mais notícias do Noroeste Mineiro, clique em NOTÍCIAS Siga o jornalista Jeferson Sputnik no TwitterInstagram e Facebook.  Envie informações à redação do portal por e-mail: [email protected].

O conteúdo do Sputnik Voz do Povo é protegido. Você pode reproduzi-lo, desde que insira créditos COM O LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa produção.

Comentários

Por Jeferson Sputnik Jornalista RTP 0021471/MG

Jornalista RTP 0021471/MG Radialista Social Media Mais de 100 milhões de acessos em 2022 Assessor parlamentar Câmara dos Deputados Brasília Sangue A Positivo