Quatro pessoas chegam esfaqueadas na UPA de João Pinheiro, após briga generalizada no bairro Esplanada

A polícia Militar foi acionada via (190) a comparecer à rua Albertino Maia, bairro Esplanada, onde havia ocorrido uma briga em via pública. No local indicado os militares se depararam com o autor, Mateus Henrique da Silva, de 22 anos, que se encontrava com as mãos, cabeça e roupas sujas de sangue.

Em ação paralela à sala de operações da PM, recebeu outra denúncia de que havia um homem no cruzamento das ruas Alcides Silveira com a rua José Romero da Silva, também ensanguentado.

Os militares de posse das informações se deslocaram até o local indicado onde encontraram Diogo Henrique Matias Lima,25 anos, vulgo “Família” relatando que sofreu um golpe de faca abaixo do peito, lado direito. Os militares socorreram todos os envolvidos, ambos levados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de João Pinheiro.

No hospital, os militares foram informados pelos funcionários, que o indivíduo de nome Felipe da Silva, 21 anos (irmão de Mateus) havia acabado de dar entrada na emergência, também com cortes provocados por faca. E, pouco tempo depois, uma ambulância do corpo de bombeiros socorreu a cidadã Thays Lorrainy Martins Macedo (amásia de Diogo) também vítima de golpes de faca, deixando-a na emergência da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Thays, relatou aos militares que na tarde dessa última sexta-feira, por volta das 17 horas, ela, seu amásio (Diogo), sua mãe e Mateus, iniciaram uma confraternização em sua casa, situada no bairro, Esplanada, onde estavam fazendo uso de bebida alcoólica (cerveja) e que durante a confraternização, Mateus tentava reatar o namoro com a mãe de
Thays, qual a todo momento negava a volta do romance.

Ela disse que permaneceram fazendo uso de bebida alcoólica durante toda a noite e já na madrugada do dia seguinte, mateus se encontrava bastante nervoso e com mais uma recusa da amada, saiu do local e voltou portando duas facas nas mãos.

Em ato contínuo, Diogo tomou as facas de Mateus e este se retirou novamente, porém, retornou, e desta vez, tendo a companhia do irmão, Felipe da Silva, ambos portando uma faca cada e iniciaram agressões mútuas, tendo Thays sido golpeada nas costas e corrido em direção ao fundo do lote e pulado o muro, fugindo da confusão e com ajuda de terceiros, acionou os bombeiros, sendo encaminhada para a UPA.

Diogo, confirmou aos militares a versão de sua amásia e relatou que foi atacado pelos irmãos Mateus e Felipe e que o único modo que encontrou para defender sua esposa e seu filho e também se defender, foi efetuar golpes de faca contra eles.

Mateus, aos militares confirmou em partes a versão apresentada pelo casal, porém, ele relata que ele e seu irmão que foram atacados e para se defenderem efetuaram golpes de faca contra Diogo e sua amásia. Felipe, confirmou a versão de seu irmão.

A mãe de Mateus e Felipe, relatou que ao tomar conhecimento da briga, compareceu ao local do fato e chegando lá, ao tentar separar e apaziguar os envolvidos, foi agredida fisicamente pelo casal. Causando uma pequena lesão em seu pé direito.

A mãe de Thais, contou que saiu do local antes da briga, mas recebeu uma ligação da filha contando da confusão. Assim, durante seu deslocamento para o local no intuito de socorrer a filha, se deparou com Mateus e Railda, e foi agredida por ambos, e que em razão das agressões, também se defendeu da forma que conseguiu.

Thays, teve três cortes nas costas e um, no braço esquerdo; Diogo, um corte no tórax lado direito; Mateus, cortes em ambas as mãos e um corte na testa; Felipe, cortes no antebraço esquerdo, pescoço, cabeça e ombro; Railda, pequena lesão no pé direito; Zilda, edema na região nasal, algia em joelho esquerdo, nucalgia e cefaleia.

Os envolvidos Thays, Diogo, Felipe e Mateus permaneceram internados na UPA em observação e sob cuidados médicos. As demais envolvidas foram medicadas e liberadas.

Após socorrerem os envolvidos, os militares se deslocaram ao local dos fatos na rua Alcides Silveira, e não havia ninguém no local, não sendo encontrada nenhuma faca ou objeto que pudesse ser apreendido em relação à ocorrência.

Os envolvidos ficaram compromissados a comparecer ao Juizado Especial Criminal, cientes de que a concordância não implica confissão de qualquer natureza, admissão de culpa ou anuência às declarações das partes contrárias, e que o não comparecimento os sujeitarão à condução coercitiva e às demais medidas legais.

A data da audiência foi marcada para o dia 04/03/2022, às 10h15min, no juizado especial criminal da comarca de João Pinheiro.

Mais informações no programa “Impacto Notícias”, a partir das 11Hrs. Acompanhe pelo link https://sputnikvozdopovo.com.br/sertafm e também pela SertaFM 101,5.

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