Crime de Zoofilia Choca João Pinheiro: Idoso de 83 Anos é Investigado por Abuso Contra Animal no Bairro Itaipu
Suspeito, que já possui histórico pelo mesmo crime, foi identificado após levar cadela de rua para local reservado; Polícia Civil deve assumir o caso.
Um crime que fere a sensibilidade e a ética humana veio à tona no bairro Itaipu, em João Pinheiro, acendendo um alerta sobre a crueldade contra animais indefesos. Um homem de 83 anos está sendo investigado por zoofilia após ser flagrado retirando uma cadela errante (de rua) da via pública para praticar atos libidinosos em um local reservado. O caso, marcado pela vulnerabilidade do animal e pela reincidência do autor, gerou revolta imediata na comunidade local.
A Polícia Militar foi acionada e se deslocou até a residência do suspeito, onde realizou o Boletim de Ocorrência. No entanto, devido ao lapso temporal entre o ato e a chegada da guarnição — o que configura a perda do estado de flagrante —, o idoso não pôde ser detido imediatamente. Agora, o dossiê com as evidências e os relatos foi encaminhado à Polícia Civil, que deve instaurar um inquérito para apurar os detalhes e solicitar as medidas judiciais cabíveis.
O que torna o cenário ainda mais alarmante são os antecedentes do investigado. De acordo com informações colhidas durante a abordagem, o homem já é acusado de ter cometido crimes da mesma natureza no passado. Essa reincidência levanta um debate urgente sobre a eficácia das medidas punitivas e a necessidade de monitoramento de indivíduos que apresentam esse desvio de comportamento e falta de denúncias oficiais.
“O crime de maus-tratos, que inclui o abuso sexual de animais, é tipificado pela Lei Sansão (Lei 14.064/20), prevendo reclusão e multa, além da proibição da guarda.”
A zoofilia, além de uma violência física brutal contra o animal, é considerada um crime ambiental grave. Em João Pinheiro, o caso agora depende do entendimento do Poder Judiciário. A Polícia Civil trabalhará na coleta de provas testemunhais e periciais para sustentar um pedido de prisão ou outras restrições legais, visando impedir que novos animais sejam vítimas do agressor.

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