Conflito entre ex-cônjuges em João Pinheiro termina em agressões físicas e Polícia

Polícia é chamada para intervir após disputa por guarda da filha resultar em agressões mútuas

Um conflito envolvendo um casal separado em João Pinheiro, que disputava a guarda de sua filha de 7 anos, acabou em violência física e chamadas para serviços de emergência. As autoridades foram acionadas para intervir na situação.

Segundo A.F. Z, que acionou a polícia, ele estava em casa com sua filha de 7 anos, em um fim de semana de convivência. Ele recebeu um telefonema da mãe da criança, sua ex-esposa, perguntando se a criança queria ir embora, mas a menina afirmou que não queria partir. Alguns minutos depois, a ex-companheira de A.F.Z, “F”, apareceu do lado de fora da casa e chamou pela criança. “A” foi verificar e, ao chegar ao portão, percebeu que era “F”, que já pegou a criança e a levou até seu carro.

“A” tentou impedir “F” de levar a criança, pois a menina não queria sair dali. Ele correu para dentro de casa para pegar seu telefone celular e chamar a polícia, mas “F” o seguiu. Uma discussão se seguiu, culminando em “F” o agredindo com arranhões no pescoço e nas costas, além de puxar seus testículos. O ataque resultou em escoriações na região do pescoço, no braço esquerdo e nas costas, conforme indicado no registro médico. Durante o ataque, “A” pediu ajuda aos vizinhos.

Uma testemunha ocular dos eventos, saiu de casa para verificar o que estava acontecendo e presenciou as agressões de “F”. Ela conseguiu retirar a criança da briga, mas “F” acabou saindo do local com a filha após algum tempo.

O outro lado

F.A.L.M, que compareceu ao quartel da polícia acompanhada por sua advogada, pouco após o incidente. Segundo ela, embora tenha a guarda definitiva de sua filha, “A” a buscou em sua casa neste dia. A criança inicialmente não queria ir, mas acabou acompanhando o pai, que prometeu fazer as atividades que ela gostava. Às 20h, “F” ligou para “A” através de uma chamada de vídeo para ver como sua filha estava, mas ele recusou todas as chamadas. “F” então ligou para a esposa de “A”, que confirmou que ele estava com a criança na cidade.

Preocupada com o estado emocional de sua filha, “F” foi até a casa de “A” e pediu para a criança voltar com ela. “A’, entretanto, a segurou pelo pescoço e pelos braços, jogando seu celular no chão, mas sem danificá-lo. As escoriações resultantes do ataque foram registradas na ficha médica, e “F” também reclamou de dores no punho da mão esquerda e no antebraço direito.

Providências

Os dois envolvidos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento local, onde receberam atendimento médico. Os relatórios médicos relacionados às lesões corporais foram emitidos pelo médico de plantão.

Tanto “A”, acompanhado de seu advogado, quanto “F” foram informados de seus direitos constitucionais e conduzidos à presença do delegado de plantão para as próximas medidas legais.

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