Vereador preso acusado de envolvimento com grupo criminoso tem mandato cassado em Paracatu
A Comissão Processante que julgou o primeiro pedido de cassação do Vereador Gilsão do Paracatuzinho na Câmara, aprovou na última quarta-feira (12) o relatório que apontou quebra de decoro parlamentar, por envolvimento com grupo criminoso, levou a grande maioria dos pares cassar o mandado do vereador na noite desta segunda-feira (17). O vereador Gilsão do Paracatuzinho, teve o mandato cassado com 16 votos favoráveis e uma abstenção, do vereador Manoel Alves.
Gilsão, foi preso na Operação Faroeste, e está preso desde então. A operação teve como objetivo de repressão qualificada a grupo criminoso responsável por roubo, com emprego de armas de fogo e concurso de pessoas, na empresa VALOREM, situada na BR-040.
Na ocasião foram cumpridos na cidade de Paracatu 15 (quinze) Mandados de Busca e Apreensão e 9 (nove) Mandados de Prisões Preventivas, contra vários indivíduos que na madrugada do dia 09/07/2022 (SÁBADO), com a utilização de armas de fogo e mediante grave ameaça a funcionários da empresa, subtraíram defensivos agrícolas e armas da equipe de vigilância, causando grande prejuízo econômico à vítima.
Através de investigação técnica e qualificada a POLÍCIA CIVIL conseguiu inúmeros elementos probatórios que identificaram a participação de pelo menos 10 (dez) pessoas no crime, entre elas o vereador Gilsão do Paracatuzinho, inclusive funcionários da própria empresa que auxiliaram no planejamento e execução do delito.
O relatório da comissão, feito pelo vereador Denis Dantas (PDT) destacou que apesar de Gilsão, ter argumentado que no dia do assalto apenas foi socorrer o irmão que havia lhe telefonado pedindo socorro, pois, estava ferido, as investigações da polícia mostram indícios fortes de que ele teria efetivamente participado do crime. E que isso basta para tipificar quebra de decoro parlamentar de acordo com o regimento interno da Câmara Municipal de Paracatu.
Crime organizado
Durante os trabalhos investigativos também foram identificados a prática, por parte de alguns integrantes do grupo, de crimes contra o patrimônio da Empresa de Mineração Nova Xavantina, situada no Estado do Mato Grosso, resultando na apreensão de mais de 200 kg de processado de ouro subtraídos da referida empresa.
A operação que prendeu o ex-vereador, foi denominada FAROESTE em alusão a filmes antigos, onde várias pessoas armadas se reuniam para roubar estabelecimentos comerciais de cidades pequenas.
As investigações tramitam no âmbito da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio de Paracatu, sob presidência do Delegado de Polícia Gustavo Henrique Ferraz. A operação contou com a participação de 40 (quarenta) Policiais Civis, sendo 5 Delegados, 5 Escrivães e 30 Investigadores de Polícia.
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