Homem com tatuagem de Lula e licença para arma de fogo mata a ex-mulher e o filho de 2 anos; PT se manifesta
Ezequiel Ramos foi detido em flagrante na segunda-feira (12) e confessou ter matado Michelli, sua ex-mulher, e o filho Luiz Inácio
Ezequiel Lemos Ramos, o homem preso sob acusação de matar a ex-companheira e o filho de dois anos em São Paulo (SP), possuía licença CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) para armas de fogo e tinha abaixo de seu ombro esquerda uma tatuagem do rosto do ex-presidente Lula.
Ramos foi detido em flagrante na segunda-feira (12), e assumiu ter cometido o crime porque teria sofrido um golpe de R$ 70 mil de Michelli Nicolich, a ex-mulher.
Cometido o crime, relataram testemunhas, o suspeito, muito alterado, afirmou que “perdeu a cabeça”, deitou-se no chão e pediu para que acionassem a Polícia Militar. Equipes da Força Tática chegaram até o local e o prenderam. Após audiência nesta terça (13), sua prisão foi convertida em preventiva.
Em seu braço, como mostram imagens do momento em que foi preso, há uma tatuagem do ex-presidente petista, acima da palavra free (livre, em inglês). O nome de Lula, inclusive, é o mesmo do filho morto na tarde do crime: Luiz Inácio Nicolich Lemos, de dois anos, era o filho mais novo do autor dos disparos.
A arma utilizada por ele no crime, segundo seu próprio relato, foi colocada no interior de um veículo Fiat Mobi.
A polícia procura agora pelo motorista que saiu do local com o armamento, que, segundo as investigações, seria um comparsa de Ezequiel Ramos.
O caso foi registrado no 49° Distrito Policial de São Mateus, onde Ezequiel passou a noite na carceragem.
Após a repercussão do caso, nas redes sociais, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que é preciso proteger as mulheres e atribuiu a violência à política de armas do governo Jair Bolsonaro (PL).
“O incentivo à violência e a liberação, pelo governo federal, da compra, posse e porte de armas estão na raiz de crimes e tragédias como a que ocorreu ontem no Parque São Rafael, em São Paulo.
O PT está solidário com os familiares das vítimas”, disse. “Condenamos toda forma de violência, qualquer que seja a orientação política de quem a comete. Defendemos a apuração rigorosa do crime, para que a Justiça seja feita e tragédias assim não se repitam”, diz a nota.
Já o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), criticou aqueles que “querem jogar na conta do Bolsonaro”. Para o parlamentar, as pessoas “perderam o interesse” no caso após verem a foto do acusado, que aparece mostrando a tatuagem com o rosto de Lula.
Histórico Ezequiel Lemos Ramos foi preso em flagrante em maio por ameaça de morte a mulher em Ponta Porã (MS), cidade em que morava na época. A Justiça lhe concedeu liberdade sob uso de tornozeleira eletrônica, mas o proibiu de se aproximar de seus familiares. Para que a autorização da liberdade com tornozeleira eletrônica fosse autorizada, Ezequiel precisou concordar em não falar com sua ex-mulher.
Outrossim, a ofendida mudou-se deste Município para outro Estado da Federação, no dia 27 de maio (f. 221 e 235), o que que demonstra que o monitoramento eletrônico não é mais necessário porque a área de exclusão inicialmente delimitada não mais subsiste.
Mais informações no programa “Impacto Notícias”, a partir das 12Hrs. Acompanhe pelo link https://sputnikvozdopovo.com.br/sertafm e também pela SertaFM 101,5.
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