João Pinheiro — Perícia médica termina na polícia

Na última quinta a polícia militar (PM), foi solicitada a comparecer à rua Frei Carmelo, na PREVIJOP, onde o médico perito de 34 anos, solicitou a polícia militar, para apresentar aos policiais uma situação de ameaças que de acordo com ele, havia sofrido após um resultado negativo aos interesses de uma paciente.

O médico perito da prefeitura municipal, contou aos policiais que estava realizando os trabalhos ao atendimento de perícia da senhora L.M.T.EL. K.B, de 53 anos, e como não houve o resultado que a paciente esperava, sobre seu afastamento das atividades laborais, seu pedido foi indeferido pelo médico. A parti deste momento então de acordo com o perito começou a confusão. O marido que acompanhava a esposa durante a perícia não ficou satisfeito com o resultado da perícia, identificado como P.P.B.J, de 54 anos, começou a falar que iria agredir o médico: “vou quebrar sua cara, vou te encher de porrada”. Após as ameaças o casal foi embora.

O casal procurou o quartel da polícia militar, onde eles relataram que ao realizar uma consulta com o médico teria acontecido o seguinte fato: que passou por perícia e que o médico falou que seu problema seria mental e não físico. O Boletim de Ocorrência aponta que o problema declarado pela paciente seria um problema de uma lesão na coluna.
O casal relatou também que o médico disse que iria fazer um (B.O) Boletim de Ocorrência, contra ela por desacato, e que o mesmo saiu do consultório gritando as funcionárias para serem testemunhas.

A paciente contou que ao falar que era psicóloga por mais de trinta anos, o médico não teria gostado, ela falou que conhece o médico desde criança; que na frente das funcionárias repetiu o que falou para o médico e que não o ofendeu; que foi cordial a todo momento com o doutor. Ainda segundo a paciente o seu marido ficou nervoso devido ao atendimento do médico com ela.

As partes envolvidas foram orientadas a comparecer na delegacia de POLÍCIA CIVIL para demais providências.