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Presidente Olegário está entre municípios brasileiros que se destacaram em vigilância em saúde e receberá prêmio, Lupa Dourada

Os municípios brasileiros que se destacaram na vigilância em saúde foram premiados pelo Ministério da Saúde na quarta-feira (4), na abertura da 16ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi).

Durante a cerimônia, o vice-diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, destacou a importância do reconhecimento de iniciativas exitosas.

Os municípios brasileiros que se destacaram na vigilância em saúde foram premiados pelo Ministério da Saúde na quarta-feira (4), na abertura da 16ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi).

Durante a cerimônia, o vice-diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, destacou a importância do reconhecimento de iniciativas exitosas.

“Isso é fundamental. É o Ministério (da Saúde) dizer para cada equipe premiada que ela soube, por exemplo, integrar vigilância com atenção primária, que ela não ficou indiferente quando olhou os dados de tuberculose e malária, que encontrou uma maneira diferente e melhor para garantir que as pessoas tenham acesso ao diagnóstico e tratamento”, afirmou.

Ao todo, o Ministério da Saúde premiou 15 municípios que apresentaram indicadores favoráveis nos sistemas de informação nacionais relacionados à vigilância de saúde, no período entre 2015 e 2017.

Também foram consideradas as cidades que aderiram ao Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde, de acordo com porte populacional e macrorregião.

Os municípios que receberam o troféu, chamado Lupa Dourada, foram: Mondaí (SC), Carlos Barbosa (RS), Brusque (SC), Presidente Olegário (MG), Campos do Jordão (SP), Bragança Paulista (SP), Paraíso das Águas (MS), Nova Mutum (MT), Corumbá (MS), Governador Jorge Teixeira (RO), São Miguel do Guaporé (RO), Ariquemes (RO), Gurjão (PB), Parambu (CE) e Campina Grande (PB).

A Expoepi é considerada o maior evento do país de vigilância em saúde, e deve reunir, até 6 de dezembro, cerca de 2 mil profissionais de saúde, tomadores de decisão, estudantes e outros interessados em saúde pública. Os participantes podem ter contato com inovações e debater sobre questões de vigilância em saúde, além de visitarem exposições para troca de experiências sobre o tema.

“Hoje, aqui, quando vocês andarem pela Expoepi, pelos estandes, que estão maravilhosos, dinâmicos e interativos, vocês vão ver projetos para arboviroses; vocês vão ver a vigilância participativa, onde o cidadão fotografa, remete e a gente cataloga. Vocês vão ver a vigilância interagindo e trazendo soluções absolutamente fantásticas”, afirmou o ministro da Saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta.

Ainda durante a abertura da Expoepi, houve homenagens a pessoas que fizeram importantes contribuições à saúde pública do Brasil, entre eles Enrique Vazquez, epidemiologista que teve uma longa trajetória na OPAS e participou da resposta a emergências de saúde, como a epidemia de síndrome congênita do vírus zika no Brasil (2015-2016) e o surto de febre amarela de transmissão urbana no Paraguai (2007-2008).

Eliminação da transmissão vertical do HIV

O Ministério da Saúde também entregou ao município de São Paulo (SP) a Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV. Ou seja, o reconhecimento de que a localidade interrompeu a transmissão do vírus durante a gestação, o parto e a amamentação, conforme os critérios estabelecidos pela OPAS e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com isso, São Paulo – que tem uma população de mais de 12 milhões de habitantes, incluindo migrantes – passa a ser o terceiro município brasileiro a receber esse título, depois de Curitiba (PR), em 2017, e Umuarama (PR), em 2019. O Brasil é signatário do compromisso mundial de eliminar a transmissão vertical do HIV e optou por adotar uma estratégia gradativa de certificação de municípios.

Estande

O ministro da Saúde também inaugurou na quarta-feira (4) o estande interativo da OPAS. O espaço é formado por duas lupas interativas, óculos 3D e um quiz para participantes da Expoepi testarem seus conhecimentos sobre epidemiologia.

Entre os temas do estande estão doenças emergentes, febre amarela, pólio, zika, desastres, sarampo, influenza, redes de laboratório e emergências de saúde pública de importância internacional, além das ações da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para contribuir com a resposta a essas ameaças, inclusive por meio da Rede Global de Alerta e Resposta a Surtos (GOARN).

117 anos

Jarbas Barbosa também citou, na abertura da Expoepi, que a OPAS completou 117 anos. “Em 1902, os países das Américas se reuniram e já naquele momento perceberam que doenças não respeitavam fronteiras”. Ele acrescentou ainda que a OPAS tem se dedicado a trabalhar junto com os países, prestando cooperação técnica, garantindo os mandatos regionais que os ministros da saúde aprovam.

“E, com isso, fazemos com que as autoridades sanitárias de cada país, em suas diversidades, se encontrem na nossa organização e (que tenham na OPAS) um local onde se busquem as melhores evidências e se procure facilitar a implantação de estratégias eficazes, no sentido de vigiar, prevenir e promover a saúde, dando conta de toda esta diversidade que nós temos hoje”, concluiu o vice-diretor.

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Por Jeferson Sputnik Jornalista RTP 0021471/MG

Jornalista RTP 0021471/MG Radialista Social Media Mais de 100 milhões de acessos em 2022 Assessor parlamentar Câmara dos Deputados Brasília Sangue A Positivo