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Menino de 12 anos, diz à polícia que brincou com Raíssa de 9 anos, antes de matá-la, em SP

Confissão de adolescente de 12 anos, apontado como responsável pela morte da menina Raíssa Eloá, de 9 anos, foi feita em depoimento

O adolescente de 12 anos apontado como responsável pela morte da menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, disse que brincou com a menina no Parque Anhanguera, zona norte de São Paulo, antes de agredi-la. As informações são do Portal R7.

A declaração foi feita no último depoimento dele à Polícia Civil, na madrugada desta terça-feira (1º). O garoto foi ouvido pela Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público e deverá permanecer internado na Fundação Casa.

De acordo com o depoimento, divulgado pelo delegado Luiz Eduardo Marturano, do DHPP (Departamento de Homícidio e Proteção à Pessoa), quando os dois começaram a brigar, ele a agrediu fisicamente com as mãos e usando o graveto de uma árvore.

Em seguida, o garoto a amarrou pelo pescoço em uma árvore e repetiu a agressão até matá-la.

Ainda segundo Marturano, após o crime, o adolescente chamou um guarda civil metropolitano, informando que havia encontrado um corpo dependurado na árvore.

Ao mesmo tempo que a Guarda Civil Metropolitana acionava a polícia e registrava o caso como encontro de cadáver não identificado, a mãe de Raíssa e funcionários do CEU Anhanguera a procuravam na unidade escolar onde acontecia a festa que eles participavam.

Moravam na mesma rua

Raíssa e o adolescente moravam na mesma rua. Eles estavam juntos na festa e a menina havia ficado na fila com o garoto enquanto a mãe buscava pipoca para eles.

Depois de apontar onde o corpo da jovem estava, o adolescente voltou para casa e confessou para mãe que cometeu o crime. Outros familiares do menino foram acionados e, assim que souberam, foram à polícia prestar depoimento.

Na Polícia Civil, a mãe do adolescente disse tudo o que ele contou. No entanto, ele mudou de versão e disse que o assassinato teve participação de uma terceira pessoa.

Depois, o menino voltou atrás e confirmou a versão que havia falado anteriormente para mãe, confessando o crime.

O garoto não disse quais foram as motivações para o crime. Para o delegado Eduardo Marturano, essa caso se resume à palavra “tragédia”, tanto para a família de Raíssa, como para a do adolescente.

Investigações continuam

Marturano afirmou que a Polícia Civil deve aguardar o laudo pericial para saber as causas da morte, fazer a avaliação psicológica do adolescente e outros depoimentos para dar continuidade às investigações.

Apesar de a última versão do menino apontar que agiu sozinho, o delegado afirma que nenhuma outra possibilidade ou participações foram descartadas.

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Por Jeferson Sputnik Jornalista RTP 0021471/MG

Jornalista RTP 0021471/MG Radialista Social Media Mais de 100 milhões de acessos em 2022 Assessor parlamentar Câmara dos Deputados Brasília Sangue A Positivo