Política

ANEEL Blinda a Cemig!”: Deputado Weliton Prado Denuncia Novo Reajuste e Serviço Caótico em Minas Gerais

Lucros bilionários da Cemig contrastam com a piora na qualidade do serviço, gerando revolta e motivando o parlamentar a pedir investigação.

Em Minas Gerais, a conta de luz se torna um fardo ainda mais pesado para o consumidor, e o Deputado Federal Weliton Prado denuncia a controversa ação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) que, segundo ele, propõe mais um reajuste tarifário para a Cemig, empresa que acumula lucros na casa dos bilhões, enquanto entrega um dos piores serviços do país. A indignação da população é palpável e levanta um questionamento inevitável: até quando a ANEEL vai “proteger” a Cemig em detrimento do cidadão?

Os números da Cemig impressionam: somente em 2024, o lucro ultrapassou a marca de R$ 7 bilhões. Um crescimento exponencial, se comparado aos anos anteriores: R$ 5,8 bilhões em 2023, R$ 4,1 bilhões em 2022, R$ 3,7 bilhões em 2021 e R$ 2,8 bilhões em 2020. Enquanto o caixa da empresa transborda, o consumidor mineiro enfrenta um serviço de qualidade cada vez mais questionável, fato este amplamente denunciado pelo Deputado Weliton Prado.

No ranking de qualidade, a Cemig despencou da 26ª para a 28ª posição entre 31 distribuidoras, figurando como a pior da região Sudeste e uma das piores do Brasil. Os índices de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), que medem a duração e a frequência das quedas de energia, são alarmantes. A Cemig descumpriu as metas de qualidade em 2016 e 2017, tentou burlar a fiscalização em 2019 e, em 2023, em vez de ser punida, teve as metas de qualidade “flexibilizadas” pela ANEEL, numa atitude que soa como um aval para a piora do serviço, conforme ressalta o Deputado Weliton Prado.

E não para por aí. A proposta de reajuste tarifário apresentada pela ANEEL prevê um aumento médio de 7,78% para os consumidores, com um impacto ainda maior para a alta tensão (9,45%). O consumidor residencial também sentirá no bolso o repasse dos custos da indústria e do comércio, que inevitavelmente aumentarão os preços de produtos e serviços.

A Cemig, que já foi alvo de CPI, com denúncias de corrupção, mensalão, contratos fraudulentos, desvios de recursos, altos salários e até uso de cartão corporativo para despesas pessoais, parece intocável. A ANEEL, mais uma vez, fecha os olhos para os problemas e premia a empresa com mais um reajuste, o que tem sido alvo de fortes críticas por parte do Deputado Weliton Prado.

Diante desse cenário, a pergunta que fica é: quem vai defender o consumidor mineiro? É urgente uma investigação rigorosa sobre as metas de qualidade da Cemig e o papel da ANEEL na fiscalização do setor. O Deputado Weliton Prado tem sido um dos principais defensores dessa investigação. Como garantir um serviço de qualidade com tarifas justas, se a agência reguladora parece mais empenhada em proteger os interesses da empresa? A sociedade clama por respostas e por uma mudança radical nesse modelo de relação entre Cemig, ANEEL e consumidor.

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Por Jeferson Sputnik Jornalista RTP 0021471/MG

Jornalista RTP 0021471/MG Radialista Social Media Mais de 100 milhões de acessos em 2022 Assessor parlamentar Câmara dos Deputados Brasília Sangue A Positivo

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