Rodovias do Noroeste de Minas recebem melhorias na sinalização e manutenção, investimentos da ordem de R$ 1 milhão
O Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) iniciou a recuperação da sinalização horizontal e vertical da rodovia MG-188, localizada no Noroeste de Minas Gerais. A previsão é que sejam instaladas mais de 100 placas e reforçada a pintura das faixas de sinalização ao longo de 300 quilômetros.
No primeiro semestre, as rodovias MG-188, BR-251, MGC-354, LMG-658, LMG-680, LMG-690, LMG-702 e LMG-706 receberam investidos da ordem de R$ 1 milhão de reais na manutenção das vias. Juntas, essas estradas somam cerca de 600 km e permitem o acesso à importantes municípios como Paracatu, Unaí, Guarda-Mor e Vazante.
“A sinalização vertical é uma ferramenta de extrema importância para garantir a segurança do usuário da rodovia, uma vez que elas servem para guiar o trânsito dos veículos e garantir uma utilização segura da via. A instalação de placas novas permite a orientação dos motoristas sobretudo durante a noite”, afirma a Coordenadora Regional do DER-MG em Paracatu, Erica de Paula Araújo.
Estradas não pavimentadas
Em março de 2021, com a chegada da estiagem, o DER-MG iniciou o trabalho de recuperação das vias não pavimentadas e o encascalhamento dos seguimentos mais danificados durante o período chuvoso. As primeiras rodovias a passarem pelo processo de reconformação mecânica do pavimento natural foram as LMGs 680 e 690, responsáveis por parte do escoamento da produção agrícola e pecuária da região.
A LMG-706, que liga os municípios de Paracatu e Vazante, para quem faz a rota via BR-040, também passou por recuperação do seu piso. No trecho foi realizada a recuperação e contenção do encabeçamento da ponte sobre o Rio Escuro, onde foram substituídos os muros de gabiões, que são gaiolas metálicas de fios de aço preenchidas com pedras.
Essa técnica busca oferecer estabilidade contra a ruptura de maciços de terra ou rocha, evitando o escorregamento ou desabamento do material de sustentação da estrutura. No futuro, a obra evitará possíveis paralisações no tráfego da via em períodos de chuva.
Segundo a Erica, foram necessários para encascalhar os 130 quilômetros que compõem os três segmentos rodoviários, 25 mil metros cúbicos de material, o que seria algo equivalente a enfileirar 1.700 caçambas de caminhões do produto.
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