Pequenos negócios mineiros registram leve recuperação
Apesar de seguir abaixo do normal, faturamento do setor subiu 14 pontos percentuais em agosto em relação a julho
O percentual de pequenos negócios em Minas Gerais que permanece com o funcionamento suspenso em razão da pandemia caiu de 22% para 18% entre julho e agosto. O faturamento do setor continua abaixo do normal para a maioria dos entrevistados (75%), mas houve uma melhora em relação ao mês anterior, quando 82% dos empresários indicaram redução das vendas.
Os resultados são da 7ª edição da pesquisa O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios, realizada pelo Sebrae entre os dias 27 e 31de agosto, com uma amostra de 893 empresas do estado.
O volume de vendas dos pequenos negócios mineiros em agosto ficou 37% abaixo do normal, mas subiu 14 pontos percentuais em relação a julho (51%). “O setor está se recuperando lentamente e as vendas on-line e o delivery continuam entre as principais estratégias dos empresários para recuperarem as vendas”, explica Afonso Rocha, superintendente do Sebrae Minas.
Um número crescente de empresários indicou a venda de produtos/serviços favorecidos pela pandemia como estratégia para aumentar o faturamento no período. O percentual que apostou nessa estratégia passou de 10% dos entrevistados em julho, para 19% em agosto.
As demissões no setor também apresentaram uma leve redução. Em agosto, 10% dos empresários precisou demitir, contra 11% em julho. As contratações, entretanto, permaneceram estáveis. “Apenas 9% dos entrevistados afirmaram ter contratado funcionários com carteira assinada em agosto”, acrescenta Rocha.
A redução da jornada de trabalho e de salários foi adotada por um percentual maior de empresários em agosto (24%), contra 20% em julho. Já a suspensão do contrato de trabalho caiu no período, passando de 36% para 29% a proporção de empresários que afirmou ter recorrido a esta medida de redução de custos.
Impactos da pandemia nos pequenos negócios*
75% dos empresários registram queda do faturamento
33% dos que conseguiram aumentar o faturamento investiram nas vendas on-line
19% passaram a vender produtos/serviços favorecidos pela pandemia
37% não demitiram em julho
Fonte: Sebrae – 7ª pesquisa O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios (27 e 31/08/20).
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