Minas Gerais propõe corredor ferroviário estratégico que passa por Brasilândia de Minas, Pirapora e Unaí

Novo projeto busca fortalecer o agronegócio e integrar regiões estratégicas ao transporte ferroviário

Durante audiência pública realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no dia 10 de outubro, o Governo de Minas Gerais apresentou uma série de propostas para a renovação da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Entre os destaques, o governo propôs a criação de um novo corredor ferroviário que beneficiará diretamente as cidades de Brasilândia de Minas, Pirapora e Unaí, além de aumentar a capacidade logística do estado.

O projeto, que liga Pirapora (MG) a Anápolis (GO), passando por Brasilândia de Minas e Unaí, visa fortalecer o agronegócio da região Noroeste de Minas, uma das mais importantes produtoras de grãos e alimentos do estado. O novo corredor permitirá o escoamento mais rápido e eficiente da produção agrícola, integrando essas cidades à malha ferroviária nacional e facilitando o acesso aos mercados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.

Brasilândia de Minas, Pirapora e Unaí como polos de desenvolvimento

Pirapora, um dos principais pontos de origem do corredor, é reconhecida pela sua relevância no transporte de produtos agrícolas e industriais. A inclusão de Brasilândia de Minas e Unaí no trajeto reforça o papel dessas cidades no setor produtivo mineiro, ampliando as oportunidades de desenvolvimento e atração de novos investimentos.

Brasilândia de Minas, localizada estrategicamente no Noroeste do estado, será uma cidade-chave no transporte de cargas ao longo desse corredor, ajudando a escoar a crescente produção agrícola da região. Já Unaí, outro grande polo do agronegócio, poderá acelerar a exportação de seus produtos com a infraestrutura proposta.

O corredor ferroviário impulsionará não apenas o agronegócio, mas também outros setores econômicos locais, criando um ciclo de crescimento e inovação. A ampliação da malha ferroviária é vista como um grande avanço para a economia dessas regiões, que poderão expandir suas atividades e gerar mais empregos.

A proposta também defende que os recursos das indenizações e outorgas sejam aplicados de forma justa em Minas Gerais, priorizando investimentos proporcionais à extensão da malha ferroviária no estado.

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