Alerta em Goiânia: Morte de Cisne Negro no Zoológico Leva à Investigação de Gripe Aviária e Fechamento do Parque
Agrodefesa investiga causa da morte de cisne negro e coleta amostras para descartar presença do vírus H5N1. Zoológico permanecerá fechado preventivamente por até 10 dias úteis; aves são monitoradas.
GOIÂNIA, GO – A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) está em alerta máximo após a morte de um cisne negro no Zoológico de Goiânia, ocorrida na tarde do último domingo (08/06). A Agência foi prontamente notificada pela administração do parque e imediatamente acionou os protocolos zoossanitários do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para investigar o caso.
Fiscais estaduais agropecuários da Agrodefesa realizaram a coleta de amostras do animal, que vivia em regime de vida livre no zoológico, e as enviaram para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Mapa, localizado em Campinas (SP). O principal objetivo da investigação é confirmar ou descartar a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), seguindo as diretrizes nacionais de vigilância em saúde animal. A ocorrência já foi registrada no Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (Sisbravet).
Medidas Preventivas e Monitoramento
Como medida preventiva, o Parque Zoológico de Goiânia foi temporariamente fechado ao público e permanecerá interditado até a divulgação dos resultados dos exames. O prazo estimado para a conclusão dos laudos é de até 10 dias úteis, podendo variar de acordo com a demanda do LFDA.
Durante esse período de interdição zoossanitária, rigorosas medidas de biosseguridade foram impostas:
- As aves do zoológico não podem ser transferidas do local.
- Todas as aves devem ser vistoriadas diariamente.
- A movimentação de colaboradores no parque deve ser restrita ao pessoal essencial para a manutenção, e condicionada à adoção de medidas de biosseguridade.
- Caso alguma ave apresente sinais clínicos ou mortalidade, a Agrodefesa deve ser notificada imediatamente para nova coleta e envio de amostras ao laboratório do Mapa.
A Agrodefesa reforça que todas as ações estão sendo conduzidas com o mais alto rigor, seguindo os protocolos técnicos estabelecidos para a prevenção, controle e eventual contenção de doenças que afetam tanto a fauna silvestre quanto a doméstica. A Agência reitera seu papel como órgão oficial responsável pela sanidade animal em Goiás e assegura que toda a investigação seguirá as normas do Mapa.
Novas informações sobre o caso serão divulgadas assim que os resultados dos exames forem disponibilizados. A comunidade e as autoridades aguardam os laudos para entender a dimensão do risco e as próximas ações.
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