Críticas por falta de água e aumento salarial marcam visita do governador a João Pinheiro

Protestos na cidade pedem soluções para o desabastecimento de água e condenam o reajuste de 300% no salário do governador, contrastando com a ausência de aumento para os professores.

A passagem do governador Romeu Zema por João Pinheiro, nesta quinta-feira (3), é acompanhada de manifestações populares. Moradores utilizaram faixas e cartazes para reclamar da crise no abastecimento de água, que tem atingido diversos bairros da cidade, e para expressar indignação com o reajuste de 300% no salário do chefe do Executivo estadual, enquanto os professores da rede pública seguem sem o aumento prometido.

A insatisfação com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) também ficou evidente. Comerciantes e moradores reclamam que a falta de água é constante e prejudica a rotina. “A Copasa nunca resolve, e quem paga a conta somos nós”, criticou um comerciante local, insatisfeito com a falta de ação para solucionar o problema.

Além das queixas sobre o serviço da Copasa, outro ponto que motivou os protestos foi o aumento salarial recentemente concedido a Zema, gerando comparações com a situação dos professores, que ainda aguardam um reajuste. A visita do governador, que apoia a candidatura de Gláucon à prefeitura, acontece em meio a esse cenário de insatisfação crescente.

Com a presença de Zema, a expectativa é que as cobranças da população alcancem maior visibilidade, pressionando o governo a tomar medidas mais concretas para resolver os problemas enfrentados pela cidade.

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