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Bolsonaro diz que vai cumprir Constituição; não parabeniza Lula e Ciro Nogueira inicia transição

Presidente fez pronunciamento curto no Palácio da Alvorada e agradeceu aos 58 milhões de eleitores

Bolsonaro falou hoje pela 1ª vez, dois dias após perder a eleição. Em pronunciamento curto e sem citar a vitória de Lula, o presidente agradeceu os votos que recebeu e afirmou que continuará cumprindo a Constituição. 

Bolsonaro disse que as manifestações de caminhoneiros e apoiadores, que bloqueiam rodovias por todo o país, são fruto de “indignação e sentimento de injustiça”.

“Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”, afirmou.

Bolsonaro também disse, no entanto, que os métodos “não podem ser o da esquerda, que sempre prejudicaram a população”.

“As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, com a invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir. A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade”, disse.

Mesmo sem citar o nome de Lula, Bolsonaro também se colocou como líder da oposição ao novo governo, ao dizer que a direita elegeu muitos representantes no Congresso Nacional.

“Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca, somos pela ordem e pelo progresso, mesmo enfrentando todo sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra”, disse.

“É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde amarela da Bandeira”, completou

Respeito à Constituição

Em outro trecho do discurso, Bolsonaro disse que irá seguir a Constituição, embora não tenha citado a formação de um grupo de transição para que possa passar a faixa presidencial a Lula no dia 1º de janeiro de 2023.

“Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar as mídias e as redes sociais. Enquanto Presidente da República e cidadão continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição”, afirmou.

Mais informações no programa “Impacto Notícias”, a partir das 12Hrs. Acompanhe pelo link https://sputnikvozdopovo.com.br/sertafm e também pela SertaFM 101,5.

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Por Jeferson Sputnik Jornalista RTP 0021471/MG

Jornalista RTP 0021471/MG Radialista Social Media Mais de 100 milhões de acessos em 2022 Assessor parlamentar Câmara dos Deputados Brasília Sangue A Positivo