Árvores de Canteiro Central são envenenadas em Unaí
Em Unaí/MG, na data do dia 19 de outubro, uma guarnição da Polícia Militar de Meio Ambiente atendendo à solicitação da Prefeitura Municipal de Unaí, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, compareceu à Avenida Princesa Isabel, onde de acordo com relatório emitido por essa secretaria, três árvores da espécie Oiti (Licania Tomentosa) foram envenenadas com uso de herbicida denominado Tordon, aplicado diretamente no tronco das árvores através de perfuração e injeção.
Ainda de acordo com o relatório (anexo), segundo relato do funcionário K.F.S, uma moradora havia dito que se o serviço não fosse realizado de forma a reduzir a altura das árvores, ela iria matá-las. No relatório consta que foi feito contato pelo fiscal com o morador, sendo negado aos agentes o fato do envenenamento das árvores.
De acordo com a testemunha, em meados de agosto, não sabendo informar com exatidão o dia, por volta das 21:00 horas, percebeu que havia uma movimentação atípica no canteiro central da avenida Princesa Isabel, que viu 2 pessoas, sendo um homem desferindo golpes com algum objeto cortante em uma árvore e uma mulher que estava próxima, de pé. Que logo depois viu que três árvores do canteiro estavam com furos e com um liquido de cor roxa, observando posteriormente que os galhos das três árvores estavam secando.
Em contato com um conhecido, profissional da área, descobriu que foram injetados naquela noite, herbicida fórmula Picloran + 2,4 d, mistura conhecida comercialmente como Tordon ou Norton. Segundo a testemunha, as árvores foram plantadas há 25 anos, que foi ele juntamente com um senhor, já falecido, que sempre cuidou das árvores, ficando sob os cuidados da prefeitura a manutenção (poda).
Em contato com a suspeita, os policiais foram informados que não procedem as acusações e informou que já fez diversas reclamações, porém nega ter realizado o envenenamento das árvores. Segundo a suspeita, as árvores estão causando diversos transtornos (sujeira), reclamou também que causam alergias e relacionou os diagnósticos recorrentes de dengue às árvores.
No local, foi constatado que três árvores, localizadas na avenida Princesa Isabel, foram envenenadas por uma substância roxa, necessitando de laudo pericial para informar que tipo de produto foi injetado. Foi verificado que as árvores estão em processo de secagem.
Diante do exposto, por não haver comprovação de autoria, confecciona-se este documento para conhecimento dos fatos e demais providências.
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