PINHEIRENSE É INTERNADO COM LEISHMANIOSE EM PARACATU E EXIGE COMBATE AO MOSQUITO TRANSMISSOR NO BAIRRO PRIMAVERA EM JOÃO PINHEIRO
A vítima trata-se de Fagner Alves Torres, 29 anos, que procurou o hospital em João Pinheiro, com sintomas de anemia, sintomas que somente piorava com o passar dos dias.
O quadro clinico de Fagner, piorava de forma inexplicável deixando toda a família desesperada, diante da situação Fagner foi transferido para o hospital municipal na cidade de Paracatu-MG, onde foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com diagnosticado posterior sendo de Leishmaniose visceral, uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania chagasi. O ciclo evolutivo apresenta duas formas: amastigota, que é obrigatoriamente parasita intracelular em mamíferos, e promastigota, presente no tubo digestivo do inseto transmissor. É conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun.
A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis.
Fagner, ficou 28 dias até chegar ao diagnóstico da doença, que quase causou a falência dos rins, sendo submetido a hemodiálise, que o fez ficar três dias desacordado no hospital em Paracatu. A família de Fagner entrou em contato com a nossa equipe de reportagem para pedir ajuda para Fagner e para os moradores do bairro Primavera, onde Fagner reside e logo retornara para continuar com o tratamento em sua casa. A família relatou que procurou a Secretaria de Saúde a Epidemiologia e também aos administradores da prefeitura municipal de João Pinheiro, para uma ação de descontaminação no bairro devido ao grande número de animais errantes e o risco de animais contaminados, mas que nem uma resposta foi dada.
Nesse tipo de caso a responsabilidade e da epidemiologia que deve agir com medidas de bloqueio geralmente com um raio de 200 metros ao redor da casa da vitima colhendo sangue de animais para exames. Além disso e preciso fazer o manejo ambiental a um raio de 400 metros da residência da vítima.
Os moradores precisam ajudar com ações de prevenções como limpezas das áreas e evitar descarte de lixo orgânico nas proximidades, como resto de folhas e frutas onde o mosquito-palha, transmissor da doença, pode ser reproduzir.
Uma live ao vivo foi feita com a participação da vítima diretamente do hospital de Paracatu-MG. Veja….
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