Adolescentes matam taxista a facadas para vender o carro dele em Unaí
A Polícia Civil desvendou na última quarta-feira (11) um caso que chocou a cidade de Unaí, na Região Noroeste de Minas Gerais. Onde um taxista que estava desaparecido desde sábado (7) foi encontrado morto na zona rural do município, no distrito de Capão do Arroz.
Segundo a polícia, o homem tinha várias perfurações pelo corpo. Durante as investigações, os agentes localizaram dois adolescentes que ao serem abordados confessaram o crime.
De acordo com a instituição de segurança pública, os menores de 16 e 17 anos contaram que solicitaram a corrida no sábado em direção ao Capão do Arroz. Lá, eles amarraram as mãos do motorista com um lacre e depois deram várias facadas nele. Depois, os menores, segundo a polícia, disseram que descaracterizaram o táxi, retirando os equipamentos de identificação do veículo de transporte de passageiros. Na sequência, venderam o carro para outra pessoa na cidade.
Os menores, segundo a polícia, foram internados provisoriamente e estão à disposição da Justiça. A Civil apura, ainda, o envolvimento de uma terceira pessoa no crime.
Relembre o caso…
No dia (07) Geraldo Moraes da Silva, taxista de 62 anos, estava desapareceu, os familiares preocupados uniram-se através das redes sócias, na tentativa de localizar Geraldo também conhecido como “Geraldinho do táxi”.
A polícia em rastreamento encontrou na manhã da última quarta-feira (11) o taxista já sem vida. O taxista apresentava sinais de violência e estava em avançado estado de putrefação, os investigadores relataram que provavelmente a morte tenha ocorrido no sábado (07) devido ao estado de decomposição que o corpo apresentava.
Ainda nas proximidades foi localizada uma placa de táxi e também as faixas que caracterizava o veículo da vítima. A polícia encontrou no local, facas e luvas possivelmente usadas no crime.
O filho de Geraldo, conta que o pai trabalhou como caminhoneiro por 30 anos, e como já estava de idade, a rotina se tornou cansativa e ele decidiu há dois anos comprar um táxi. O pai e o filho almoçaram juntos no sábado antes do desaparecimento.
O filho relatou que o pai era um senhor, de 62 anos, trabalhador e honesto. “A idade pesou e, há dois anos, ele comprou esse táxi, para ficar mais sossegado e permanecer mais perto da família. Mas, infelizmente, acabou acontecendo essa tragédia”, desabafou o filho.
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