Polícia Civil Deflagra 2ª Fase da Operação Valete e Prende Quatro por Tráfico em Patos de Minas
Ação cumpriu 33 mandados em Patos de Minas, Uberlândia e Patrocínio, focando em traficantes intermediários e distribuidores locais ligados à organização criminosa desarticulada em setembro.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com apoio da Polícia Militar (PMMG), deflagrou nesta terça-feira (7/10) a segunda fase da Operação Valete. O objetivo é desarticular um grupo envolvido com o tráfico de drogas em Patos de Minas e cidades do Alto Paranaíba.
Ao todo, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e quatro homens foram presos em flagrante por tráfico de drogas.
A Operação Valete – Fase II é resultado de investigações iniciadas em junho e tem como alvo os clientes da organização criminosa desmantelada na primeira etapa, em setembro. Enquanto a fase inicial mirou o fornecimento em larga escala, esta nova etapa concentra esforços nos traficantes da ponta, intermediários e distribuidores locais.
“Não basta retirar o fornecedor de circulação; é fundamental neutralizar também aqueles que mantêm viva a rede de distribuição. A ponta do tráfico é o elo que alimenta o consumo, a violência e a desordem social nas comunidades”, destacou o delegado Érico Rodovalho, responsável pela investigação.
Os mandados foram cumpridos em Patos de Minas (31), Uberlândia e Patrocínio (2). Os quatro homens presos em flagrante têm idades entre 28 e 47 anos.
Durante a ação desta terça-feira, a PCMG apreendeu:
- Cerca de cinco quilos de entorpecentes.
- R$ 4.650 em dinheiro.
- Outros materiais relacionados ao narcotráfico.
A operação mobilizou 60 policiais civis, com apoio das Coordenações Aerotática (CAT) e de Operações com Cães (COC), além de 55 policiais militares.
Na Operação Valete – Fase I, deflagrada em 11 de setembro, as forças policiais já haviam apreendido mais de 30 quilos de drogas (incluindo pasta base de cocaína, crack e maconha), R$ 14.356 e balanças de precisão, além da prisão de outras quatro pessoas.
O nome “Valete” faz referência à hierarquia criminosa: o principal suspeito da primeira fase atuava como o braço direito (valete) de um traficante de maior escalão (rei), residente em Patrocínio, desempenhando um papel decisivo na distribuição regional.
Comentários