Feminicida, Duplo Homicida de Travestis em 2012, Assassino de Esposa e Sogra, Estuprador de Enteada, é Encontrado Morto a Tiros no DF
Alex Brito Alves da Cruz, com histórico de ter decapitado e queimado duas travestis em 2012, é achado com marcas de tiros no Recanto das Emas, pondo fim à caçada policial após os hediondos crimes em Luziânia.
João Pinheiro/Luziânia/Brasília – A caçada pelo criminoso que aterrorizou Luziânia com um ato de barbárie chegou ao fim na manhã desta quinta-feira (15). Alex Brito Alves da Cruz, de 37 anos, acusado de assassinar brutalmente a esposa, Andreia de Araújo Marinho, de 41 anos, e a sogra, Maria de Araújo Marinho, de 66 anos, ambas com passado em João Pinheiro, além de dopar e estuprar a enteada de apenas 10 anos, foi encontrado morto no Recanto das Emas, no Distrito Federal. O local, segundo relatos, funcionava como um ponto de encontro de usuários de drogas.
O histórico de violência de Alex era macabro e anterior aos crimes hediondos em Luziânia. Em 2012, ele já havia sido preso pelo assassinato de duas travestis em Novo Gama, José Dalvanei Alves Pereira e Luan Fernandes da Silva, que foram decapitadas e queimadas, com as cabeças encontradas a três quadras dos corpos. O Ministério Público da época classificou o crime como homicídio triplamente qualificado, motivado por torpeza, impossibilidade de defesa das vítimas e ocultação de cadáver, o que o obrigou a usar tornozeleira eletrônica, rompida por ele em abril deste ano.
O corpo de Alex foi encontrado na Quadra 802 do Recanto das Emas. Vizinhos relataram ter ouvido disparos de arma de fogo por volta das 7h. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) confirmou que o corpo apresentava três perfurações de tiros. O Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) tentou reanimá-lo por 32 minutos, mas o óbito foi declarado no local.
A área foi isolada pela PM para o trabalho da perícia da Polícia Civil, que busca vestígios para identificar os autores dos disparos que vitimaram o feminicida. A motocicleta utilizada por Alex na fuga após os crimes em Luziânia foi encontrada no local, juntamente com uma faca escondida sob o banco.
A morte de Alex Brito Alves da Cruz encerra a busca policial, mas não apaga a brutalidade dos crimes cometidos contra Andreia, Maria José e a criança de 10 anos. As investigações agora se concentram em entender as circunstâncias da morte do feminicida e em dar o suporte necessário à sobrevivente dessa tragédia. A justiça, para as vítimas, segue seu curso.
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