João Pinheiro enfrenta final de semana sem água, e Copasa já prevê novo desabastecimento na terça-feira, culpando a CEMIG
Nas últimas semanas, a cidade de João Pinheiro tem sido palco de uma crise no fornecimento de água, com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) falhando repetidamente em garantir o abastecimento regular à população. A situação se agravou após a Copasa emitir comunicados que, ao invés de solucionar os problemas, parecem só aumentar a insatisfação dos moradores.
Tudo começou no dia 18 de outubro, quando a Copasa emitiu uma nota informando que o município enfrentaria falta de água no domingo, 20 de outubro. No entanto, no momento do aviso, diversos bairros já estavam sem abastecimento. A água faltou desde a sexta-feira, 18, e o problema persistiu durante o sábado, 19, e o próprio domingo, 20, como já alertado pela Companhia.
No sábado, 19 de outubro, o Sputnik Voz do Povo recebeu um novo comunicado da Copasa informando que o município enfrentará mais uma intermitência no abastecimento, desta vez previsto para terça-feira, 22 de outubro, sob a justificativa de uma interrupção no fornecimento de energia elétrica por parte da concessionária responsável. O comunicado explica que o sistema de distribuição de água depende do fornecimento de energia e, portanto, o abastecimento será afetado.
Reação e medidas de Jeferson Sputnik
Diante desse cenário caótico, o jornalista Jeferson Sputnik, do Sputnik Voz do Povo, tomou a frente das reclamações e denunciou a Copasa ao Ministério Público de Minas Gerais. Em sua denúncia, Sputnik relatou a recorrente falha da Companhia em garantir um fornecimento mínimo de água à população, além de apontar a contradição nos comunicados emitidos pela empresa, que sequer esperam o prazo informado para iniciar os cortes de água.
“É inadmissível que uma empresa responsável por um serviço essencial como o abastecimento de água trate a população com tamanho desrespeito. Nos comunicaram na sexta-feira que faltaria água no domingo, mas, ao que parece, já estavam treinando a falta desde o próprio aviso. João Pinheiro está à mercê dessa empresa, e não podemos mais aceitar isso,” desabafou o jornalista em suas redes sociais.
Sputnik, conhecido por sua postura combativa em defesa dos direitos da população, criticou ainda mais duramente a postura da Copasa ao emitir uma nova nota culpando a concessionária de energia elétrica. Para ele, a falta de planejamento e a constante justificativa sobre causas externas para os problemas de abastecimento são uma clara demonstração da ineficiência da Companhia.
Novo comunicado da Copasa sobre a intermitência de 22 de outubro
No comunicado emitido pela Copasa no último sábado, a Companhia informou que a cidade poderá enfrentar nova intermitência no dia 22 de outubro, devido à falta de energia elétrica. A Copasa destacou que o restabelecimento da água ocorrerá de forma gradual após o retorno da energia e orientou a população a economizar água enquanto a situação não é resolvida.
Além disso, a Copasa ressaltou que imóveis que possuem caixas d’água adequadas podem não sentir os efeitos dessa interrupção, o que gerou indignação entre muitos moradores que não contam com essa estrutura. Para muitos, a nota soa como uma forma de “transferir a culpa” para os próprios consumidores, que se veem prejudicados por um serviço ineficaz.
Resposta e expectativa da população
A população de João Pinheiro, já cansada das promessas não cumpridas e dos repetidos problemas no abastecimento, tem expressado cada vez mais indignação com a situação. Redes sociais e grupos comunitários têm se tornado o espaço principal para reclamações e desabafos. Muitos moradores também apoiam o movimento liderado por Jeferson Sputnik, que promete continuar denunciando a Copasa até que o serviço seja restabelecido de maneira regular e digna.
“Não estamos pedindo luxo, estamos pedindo o básico: água. A Copasa parece não entender isso”, afirmou um morador na Comunidade Sputnik Voz do Povo, no WhatsApp.
Até o momento, a Copasa continua monitorando a situação e afirma que o abastecimento de água voltará ao normal. Porém, para os pinheirenses, resta a desconfiança, já que as promessas anteriores da Companhia não foram cumpridas. Enquanto isso, o povo de João Pinheiro segue sofrendo com torneiras secas e indignação crescente.
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