Angelina tem nova representação e advogado diz ter revelações que vai provocar reviravolta no caso
Dr. Marcelo Brito diz que tem revelações novas que mudarão os rumos do caso
Contratado para defender Angelina Ferreira Rodrigues, principal suspeita do assassinato da jovem Mara, no dia 15 de outubro de 2018, às margens da BR-040, em João Pinheiro. O advogado Marcelo Brito está acostumado com casos de grande repercussão midiática. Ele que foi o defensor do Vice prefeito acusado de matar o prefeito em Itabuna/BA e atuou recentemente em dois jures em João Pinheiro.
O advogado que é conhecido por defender casos de repercussão midiática no País, assume o caso Angelina e diz que tem revelações novas que mudarão os rumos do caso. Dr. Marcelo Brito, é advogado militante em Belo Horizonte e advoga em todo território Nacional.
Ele assume o caso após o advogado que representava Angelina, deixar o caso. A defesa anterior teve algumas derrotas, entre elas dois recursos para que Angelina Ferreira Rodrigues fosse absolvida sob o argumento de que o crime teria sido cometido por outra mulher e que ela sofre de insanidade mental. Ambos negados.
Em 16 de agosto de 2019, o juiz Luiz Felipe Sampaio Aranha pronunciou a dona de casa acusada pelo crime de homicídio qualificado (motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima, meio cruel e feminicídio).
Porém, a defesa recorreu. Segundo a Justiça, “baseado nas diferentes versões do depoimento e no contexto em que ocorreram os crimes”, o desembargador Marcílio Eustáquio Santos decidiu levar o caso a júri popular.
Angelina Ferreira Rodrigues, de 44 anos, confessou o crime em depoimento à Polícia Civil. Ela na ocasião disse que fez o parto clandestino utilizando uma faca de cozinha
Em depoimento, Angelina deu detalhes do crime macabro. Ela confessou ter planejado toda a trama para retirar a criança de Mara Cristina Ribeiro da Silva, então com 21 anos.
De acordo com relato da mulher, primeiro ela atraiu a vítima para o cerrado às margens da BR-040. Lá, atirou álcool contra o rosto da jovem e a estrangulou com um fio de metal.
Ainda segundo a autora confessa, logo depois de enforcar Mara, ela pendurou o corpo em uma árvore e fez o parto clandestino utilizando uma faca de cozinha.
Conforme o depoimento de Angelina à polícia, a vítima ainda estava viva quando a criança foi retirada.
A mulher disse ainda que, depois de assassinar Mara, ela chamou o marido e, junto com o recém-nascido, foi até o Hospital Municipal de João Pinheiro.
Dessa maneira, ela chegou à unidade de saúde na noite de uma segunda-feira. A PM foi acionada por funcionários que relatavam a entrada de uma paciente bastante agitada, com uma recém-nascida no colo, afirmando que acabara de dar à luz.
Entretanto, de acordo com os funcionários da unidade de saúde, ela caminhava normalmente. Também se recusou a ser atendida por um médico obstetra, situação incomum em casos de parto.
Ao chegar ao hospital, policiais militares encontraram familiares em busca da vítima. Eles afirmaram que Mara estava grávida de oito meses e que a mulher que havia ido à instituição morava com ela há poucos dias.
Além disso, uma testemunha, que seria vizinha das duas mulheres, disse que por volta das 13h30 daquele dia, viu Angelina saindo com Mara e sua outra filha de 1 ano. Com os indícios, Angelina confessou o crime.
Angelina e seu marido tiveram a prisão decretada. Ele, contudo, foi liberado posteriormente por falta de provas de seu envolvimento no crime.
A recém-nascida foi atendida no Hospital Municipal de João Pinheiro e transferida para o Hospital São Lucas, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, onde se recuperou de um corte na cabeça sofrido durante as agressões à mãe.
Em setembro daquele ano, um mês antes do crime, Angelina postou foto dela segurando sapatinhos de bebê junto à barriga de grávida. Ela desejava boas-vindas a um filho, mesmo sem estar grávida.
Indiciada por três crimes: dar parto alheio como próprio, subtração de incapaz e homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, traição e mediante emboscada para ocultação de outro crime. A soma das penas pode chegar a 38 anos de reclusão.
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