Polícia Civil prende em João Pinheiro Traficante com possível ligação com o PCC
A Polícia Civil, nesta última sexta-feira (22), realizou a prisão de traficantes no bairro, Água Limpa, em João Pinheiro.
Foram apreendidas 13 pedras de crack, celulares e quatro pessoas conduzidas à delegacia, sendo elas três investigados e uma testemunha.
De acordo com o delegado Leandro Oliveira Silva, foi apurado que dois indivíduos investigados pela polícia, realizavam trafico de drogas no bairro Água Limpa, um deles conhecido vulgarmente como sendo Mancha.
De acordo com o que foi apurado pelos investigadores, os meliantes oprimiam os moradores, local a tolerar que drogas fossem vendidas e, guardadas no quintal das residências do bairro.
O delegado contou que um deles, o gerente do tráfico no bairro, Água Limpa, vulgo Mancha, é um indivíduo de alta periculosidade, já com passagens pela polícia por homicídio, latrocínio, roubo e tráfico.
As investigações feitas apontam, ainda, que o gerente preso pode ter ligações com a facção criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Primeiro Comando da Capital (PCC) é uma organização criminosa do Brasil. O grupo comanda rebeliões, assaltos, sequestros, assassinatos e narcotráfico. A facção atua principalmente em São Paulo, mas também está presente em 22 dos 27 estados brasileiros, além de países próximos, como Bolívia, Paraguai e Colômbia. Possui cerca de 30 mil membros, sendo que só no estado de São Paulo são mais de 8 mil membros. É considerada uma das maiores organizações criminosas do país.
A organização é financiada principalmente pela venda de maconha e cocaína, mas roubos de cargas e assaltos a bancos também são fontes de faturamento. O grupo está presente em 90% dos presídios paulistas e fatura cerca de 120 milhões de reais por ano.
O grupo surgiu em 1993 no Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté, no Vale do Paraíba, local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades, e calcula-se que hoje tenha cerca de seis mil integrantes dentro do sistema penitenciário e outros 1,6 mil em liberdade, apenas no estado de São Paulo.[3] O PCC também é identificado pelos números 15.3.3, pelo fato de a letra “p” ser a 15ª letra do alfabeto português na época e a letra “c” ser a terceira.
Vários dos ex-líderes da organização estão presos, como o criminoso Marcos Willians Herbas Camacho (vulgo Marcola), que cumpriu sentença de 44 anos, principalmente por assalto a bancos, no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Venceslau, onde estava presa toda a cúpula da facção e foi transferido juntos com outros 21 criminosos do PCC para os presídios federais de segurança máxima de Porto Velho, Rondônia e Mossoró, Rio Grande do Norte no dia 13 de fevereiro de 2019.
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